Os radicais livres são elementos químicos muito instáveis porque perderam um eletrão. Para se estabilizarem, retiram o eletrão em falta a outras moléculas à sua volta, desestabilizando-as e transformando-as também em radicais livres. Este processo desencadeia uma reação em cadeia que, ao longo da vida, pode causar efeitos negativos para a saúde.
Os radicais livres podem ter origem endógena, como resultado da atividade normal das células do organismo, ou exógena, quando o aumento da sua produção se deve a fatores como a poluição ambiental, poluição dos alimentos (pesticidas, corantes...), tabaco, álcool, radiações ultravioleta ou medicamentos.
O nosso organismo dispõe dos seus próprios sistemas de defesa antioxidante, como certas enzimas e proteínas. No entanto, se não houver antioxidantes suficientes para neutralizar os radicais livres, ocorre um excesso, que está na origem de várias doenças crónicas e degenerativas, como certos tipos de cancro, demência, doenças cardiovasculares, cataratas, diabetes, entre outras.
Entre as substâncias com poder antioxidante destacam-se a astaxantina e o resveratrol. Mas, qual escolher? O que as distingue?
O QUE É?
É um carotenoide, um pigmento natural de cor vermelha, com uma estrutura molecular única que lhe confere propriedades exclusivas. Permite-lhe inserir-se na membrana celular e atuar de forma simultânea sobre os radicais livres tanto na superfície interior como exterior e na própria membrana da célula. Além disso, é eficaz na eliminação de um dos tipos de radicais mais perigosos para as células: o oxigénio singuleto.
BENEFICIOS
ONDE SE ENCONTRA?
SABIA QUE...?
O poder antioxidante da astaxantina é 65 vezes maior do que o da vitamina C e 14 vezes mais potente do que o da vitamina E.
O QUE É?
É um composto polifenólico produzido por algumas plantas como resposta defensiva a agressões externas, como radiações ultravioletas, fungos ou insetos.
BENEFICIOS
ONDE SE ENCONTRA?
SABIA QUE...?
O resveratrol despertou interesse ao tentar explicar a “paradoxa francesa”, que refere a baixa incidência de doenças cardiovasculares entre a população francesa apesar de uma dieta rica em gorduras (como manteiga e carne) e elevado consumo de vinho.